quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Cequipel amplia mercado nas regiões Norte e Nordeste

Uma empresa líder de participação no mercado brasileiro de mobiliário escolar quer aumentar sua presença nas regiões Norte e Nordeste do País, oferecendo produtos de qualidade e com muita tecnologia embarcada. 



Isso porque o Grupo Cequipel, cuja matriz fica em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), detém entre 35% a 40% deste mercado, e um faturamento de R$ 250 milhões anuais, apenas com os conjuntos de cadeira e carteira escolar, cuja produção diária - nas três fábricas: São José dos Pinhais (PR), Biguaçu (SC) e Aracaju (SE) -, chega a 4,5 mil conjuntos, e representa o carro-chefe das vendas. O investimento previsto para a construção da fábrica no Ceará e da ordem de R$ 15 milhões.


Carteiras e mesas moduladas para estudantes, que vão desde o maternal, passando pelos ensinos fundamental e médio, e chegando às universidades, bem como empresas com espaços para a instrução de funcionários. 


Mas a linha de produtos da empresa é muito ampla, indo desde móveis para escritório - com design arrojado e funcionalidade -, até equipamentos de alta tecnologia, que representa um dos grandes investimentos da Cequipel, nos últimos anos, com os produtos Oppitz


Dentre os principais estão as carteiras informatizadas Desk One - compostas de tampo basculante, no estilo notebook, fazendo com que aberta tenha a tela no tampo, o minicomputador com sistema embarcado e o teclado com track ball na parte inferior. E quando fechada, seja uma carteira normal. 


Ela possui chave de segurança e é feita de material muito resistente, anti-vandalismo. Há versões para professores, alunos e portadores de necessidades especiais. Outro modelo é o Dual CI, com capacidade para duas pessoas, ideais para escolas de informática ou de idiomas.


Outro produto com muita tecnologia embarcada é a lousa eletrônica com CPU e software integrados, também chamada de Quadro Interativo Digital, que proporciona uma aula muito mais fácil para o professor e bem mais interessante para os alunos. 


Isso porque, com a utilização de uma caneta digital eBeam Edge ou o eBeam Inscribe (espécie de tablete que se comunica com a lousa), com os quais o docente pode executar as funções de mouse e utilizar todas as ferramentas do software, tornando a aula mais dinâmica. E, como a lousa possui acesso à internet, é possível aliar a interatividade com as carteiras eletrônicas, com a conectividade de consultas on line, buscando os mais variados temas para serem debatido em sala. 


Há, ainda, o Desk Tablet – que pode ser usado em projetos de sinalização digital interativa, como terminal de autoatendimento em hotéis, restaurantes, bibliotecas, salas de aula e laboratórios. E o módulo volante informatizado, com quatro estações de trabalho, ideal para projetos de inclusão digital.

Desenvolvimento

De acordo com Airton Oppitz, presidente do Grupo Cequipel, recentemente foram vendidas 200 lousas digitais para o Governo do Estado de Tocantins, pois o governador de lá ficou impressionado com a facilidade que o equipamento proporciona, por realizar a comunicação com outros municípios interioranos, em tempo real. 


“A utilização da tecnologia na educação é algo necessário, e com urgência. Nós, como estamos na vanguarda nesta área, estamos iniciando um processo de desenvolvimento, a fim de promover um crescimento na qualidade do ensino - tanto público, quanto privado. Fizemos um estudo em relação ao nível absorção do aprendizado que os estudantes obtém, a partir do momento em que é utilizado este nosso sistema educacional. 



E não foi feito apenas com um ou dois alunos, mas sim com uma classe inteira, em relação à outra, de mesma série, e ficou comprovado que o nível de aprendizado da turma que utilizou a lousa digital teve um nível de captação das informações em torno de 60%, enquanto a que estudou de maneira convencional, obteve uma captação de 25%, ou seja, menos da metade”, asseverou.



O empresário disse que foi fechado, em Brasília, um contrato de fornecimento de mobiliário escolar com o Ministério da Educação, por intermédio do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino (FNDE), no valor de R$ 192 milhões.



“Nossos produtos tem selo do Inmetro, na questão de dimensões, baseados na antropometria, seguindo padrões europeus, mas já estão sendo feitos estudos neste sentido, em relação ao biotipo dos brasileiros, apesar de haver diferenças significativas entre o tamanho das pessoas das regiões Sul e Sudeste, com relação ao Norte e Nordeste. Mas, em breve, deveremos ter este resultado, para melhorar ainda mais as nossas carteiras escolares”, completou Airton Oppitz.

Fonte: O Estado

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